A Cisco e o Distrito anunciaram hoje (23) o Movimento CyberTech Brasil, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento do ecossistema de inovação para o setor de segurança cibernética no país. Como parte do Movimento, a Cisco lança também o centro de inovação e experiências em segurança cibernética, o Cisco Secure CyberHub.
Esta iniciativa faz parte do programa de aceleração digital da companhia, Brasil Digital e Inclusivo, tendo o Cisco Secure CyberHub como o principal espaço de inovação, experiência e debate em cibersegurança. Localizado dentro das instalações do Distrito Fintech, em São Paulo, o novo centro permitirá a experimentação de cenários complexos de ataque e defesa, sala de crise, treinamento e conceitos e tecnologias de segurança cibernética. O espaço reunirá informações em tempo real sobre ataques, resposta a incidentes e soluções tecnológicas para empresas, startups e governo.
De acordo com Fernando Zamai, líder de Cibersegurança da Cisco do Brasil, a ideia do CyberHub é articular a mensagem de SOC, mas acrescentar outros skills de compartilhamento de conhecimento e informação com a comunidade de Segurança do Brasil. “O SOC tem a característica de ser mais operacional, nosso objetivo é trabalhar mais na investigação e prevenção dos ciberataques, fomentando inteligência e resposta rápida aos incidentes”, acrescenta o executivo durante coletiva online de imprensa.
Ghassan Dreibi, Diretor LATAM de Cybersecurity da Cisco, reforça que a companhia está atenta ao cenário de transformação digital e que esse movimento de inovação pede um olhar criterioso para o mundo cyber. “Hoje, consumimos muita tecnologia, todo mundo está conectado e nosso compromisso com cyber é estar aderente às demandas, pois a Segurança faz parte desse processo de digitalização”, pontua.
Ele acrescenta que colaboração é a palavra-chave no processo de transformação digital e que a Segurança precisa acompanhar esse movimento. Principalmente diante de tomadas de decisão em um cenário de crise, de invasão ou roubo/sequestro de dados.
Processo colaborativo
O lançamento do centro de inovação segue essa linha de troca de experiências e competências para fomentar capacitação de profissionais que atuam na linha de frente do mundo cybersecurity. A iniciativa pretende promover a conexão entre empresas, startups, governo, academia e demais organizações para ajudar a construir um Brasil mais digital e mais seguro.
O CyberHub reúne três ambientes com recursos audiovisuais para experiência em segurança digital:
– Red Room: dedicado a demonstrar a anatomia de um ataque, explorando suas etapas e os impactos do roubo de dados ao ransomware e o risco à vida.
– Blue Room: ambiente que simula o funcionamento das defesas, onde se destaca a importância da inteligência, como por exemplo o trabalho do grupo de pesquisas em cibersegurança Cisco Talos e de uma arquitetura integrada que identifica e responde aos ataques no menor tempo possível.
– Sala de Operações de Segurança: ambiente para demonstrações das soluções, análises de malwares e simulações de sala de crise com orquestração de investigações de ameaças e automação das respostas.
O CyberHub também inclui um espaço para startups residentes, interessadas no desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia e API de segurança, Cisco SecureX/DevNet, que viabiliza a integração e cooperação entre soluções Cisco e de parceiros. O novo espaço também ajudará a promover a formação de profissionais em segurança cibernética, complementando os treinamentos já oferecidos pela Cisco Networking Academy.
“Com uma economia pautada cada vez mais na tecnologia, a questão da cibersegurança tornou-se ainda mais urgente. Nos sentimos incumbidos a participar desse movimento”, comenta Gustavo Araujo, CEO e founder do Distrito. “Temos auxiliado grandes corporações no caminho pela digitalização e é essencial que façamos isso da maneira mais segura possível”, completa.
O Cisco Secure CyberHub pretende também ser um espaço para discussão e desenvolvimento de projetos para a melhoria da infraestrutura de segurança cibernética das empresas, do governo e de infraestruturas críticas no Brasil.