Cidadãos digitais no Brasil tiveram 26% de chance de encontrar uma ameaça em 2021

Relatório Global de Riscos para PCs de 2021 revela que as ameaças como trojans, infectadores de arquivos e adware colocam em risco a liberdade digital das pessoas

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A Avast  anuncia os resultados de seu mais recente Relatório Global de Riscos para PCs. O levantamento fornece insights sobre as ameaças digitais que os usuários domésticos e corporativos do Windows enfrentaram ao longo de 2021.

 

Em média, os usuários domésticos em todo o mundo tiveram 29,25% de chance de encontrar uma ameaça. No Brasil, o percentual de usuários domésticos que tiveram a chance de encontrar uma ameaça foi de 26%. Em comparação com a média global, os usuários domésticos brasileiros têm um risco levemente menor de encontrar essas ameaças.

 

“As ameaças, contra as quais protegemos os nossos clientes, são projetadas para ir atrás de suas informações sigilosas e de seu dinheiro, colocando-os em risco. Os riscos que eles encontram ameaçam o seu direito de usar a internet com segurança e confiança”, destaca Jakub Kroustek, Diretor de Pesquisa de Malware da Avast.

 

As dez regiões no Brasil, onde os usuários domésticos enfrentam maior risco, são: Roraima (34,62%); Amapá (32,52%); Maranhão (29,19%); Distrito Federal (29,09%); Amazonas (28,93%); Rio Grande do Norte (28,57%); Ceará (28,38%); Pará (28,33%); Paraíba (28,30%); e Bahia (28,14%).

 

Cenário global

 

Os países, onde os usuários domésticos correm maior risco de encontrar ameaças para PCs, são:

 

1) Kosovo (53,71%)

2) China (48,11%)

3) Afeganistão (46,43%)

4) Iêmen (46,21%)

5) Angola (44,65%)

6) Ruanda (44,61%)

7) Egito (44,39%)

8) Madagascar (44,13%)

9) Argélia (44,05%)

10) Macau (44,01%)

 

Os dez países, onde os usuários domésticos têm menor risco de encontrar ameaças para PCs, são:

 

1) Porto Rico (21,64 %)

2) Coreia do Sul (22,81%)

3) Reino Unido (23,55%)

4) Martinica (23,80%)

5) Guadalupe (23,83%)

6) Irlanda (24,11%)

7) Finlândia (24,21%)

8) Suíça (24,23%)

9) Holanda (24,27%)

10) Dinamarca (24,39%)

 

Em sua maioria, os países com maior índice de risco são aqueles com situações sociopolíticas mais instáveis (Oriente Médio, Ásia, África e Leste Europeu). A razão para esta elevada taxa de risco pode ser explicada pelo fato de estes usuários terem um acesso limitado aos conteúdos, obrigando-os a recorrer ao acesso de conteúdos bloqueados em canais inseguros.

 

A infraestrutura digital nesses países tende a ter níveis mais baixos de segurança, por exemplo, ISP ou provedores de webmail locais podem não detectar e bloquear as ameaças com eficiência antes que elas cheguem aos computadores e, portanto, a taxa de risco torna-se maior. Finalmente, um nível mais baixo de educação em termos das melhores práticas de cibersegurança entre os usuários de computadores nessas regiões, poderia explicar as mais altas taxas de risco.

 

Os principais tipos de malware 

 

Os dez principais tipos de malware que os consumidores enfrentaram globalmente, em 2021, foram:

 

• Trojans (30,73%)

• Infectores de Arquivos (24,21%)

• Adware (12,69%)

• Worms (7,79%)

• Droppers (6,97%)

• Ladrões de Senhas (3.99%)

• Mineradores de Moedas (Coinminers) (2,42%)

• RATs (2,34%)

• Golpes (2,33%)

• Bots (1,74%)

 

Os dez principais tipos de malware, que os consumidores brasileiros enfrentaram em 2021, foram:

 

• Trojans (26,86%)

• Infectores de Arquivos (22,04%)

• Adware (13,14%)

• Droppers (7,28%)

• Worms (6,84%)

• Mineradores de Moedas (Coinminers) (6,24%)

• Ladrões de Senhas (6,05%)

• RATs (2,49%)

• Bots (1,53%)

• Hacktools (1,51%)

 

“Enquanto os ataques de ransomware persistiram em 2021, o ransomware não está entre as principais ameaças digitais que os usuários domésticos enfrentam. O ransomware é apenas a ponta do iceberg das ameaças gerais, que os usuários domésticos e as empresas enfrentam ao redor do mundo. Se o ransomware atingir o usuário, no entanto, pode causar danos significativos. Por isso, ele é discutido e temido tão amplamente, apesar da sua participação geral relativamente baixa entre as ameaças”, finaliza  Jakub Kroustek.

 

 

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