O prefeito Ademar Aluísio de Carvalho (MDB), da cidade de Belém do Piauí, denunciou à Polícia Federal que mais de R$ 350 mil foram roubados das contas da prefeitura na última sexta-feira (24). Segundo Carvalho, o roubo aconteceu pela internet. O prefeito contou que estava fazendo pagamentos com a equipe econômica do órgão no dia do incidente quando, por volta das 18h, foram identificadas transferências bancárias suspeitas.
O valor total roubado de R$ 353,800 foi retirado das contas da Secretaria de Saúde de Belém do Piauí. Foram cinco transferências: três para pessoas físicas e duas para empresas sediadas no estado de São Paulo. “Uma pessoa da Caixa Econômica Federal ligou dizendo que estavam acontecendo algumas transferências. Bloqueamos o acesso, mas já havia ido muito dinheiro”, comentou o prefeito.
Em entrevista para uma emissora local, Aluísio relatou que ficou surpreso com a situação, pois a prefeitura possui várias normas, mas, elas não foram suficientes para barrar a ação do cibercrime. A conta de onde o dinheiro foi roubado pertence à Secretaria de Saúde de Belém do Piauí e os recursos eram usados para custear programas da saúde do município e parte da folha de pagamento.
Depois do crime cibernético, a equipe bloqueou todas as contas bancárias da prefeitura, por precaução contra novos roubos. A invasão foi denunciada para a Polícia Civil de Picos. A Caixa Econômica Federal informou que atua conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção e combate a fraudes e golpes.
Em cumprimento à Lei do Sigilo Bancário, o resultado da análise da contestação é informado diretamente ao solicitante. “A Caixa esclarece que informações sobre supostos eventos criminosos são repassados exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”, diz em nota.
Na manhã desta terça-feira (28), a Security Report entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Belém do Piauí, mas até o fechamento da matéria, não obteve retorno. A equipe de reportagem segue acompanhando o caso.
*Com informações do G1