O Capital One Arena é um dos espaços de eventos esportivos e culturais mais antigos de Washington DC, com 25 anos de funcionamento a serviço dos times locais de hóquei e basquete. A Monumental Sports & Entertainment, companhia gestora das dependências do estádio, viu a necessidade de evoluir seus controles de Segurança Física e Lógica para garantir a proteção tanto do estádio quanto do complexo administrativo instalado nas mesmas dependências.
De acordo com Sylvester Severance, Diretor de Venue Security na Monumental, o grande desafio era preservar a experiência dos visitantes, considerando o grande volume de pessoas que transitam nas dependências do espaço. Nesse sentido, era necessário ampliar o ambiente de monitoramento físico da Arena, como câmeras de segurança e portas automáticas, além de garantir que tais ativos não se tornassem vulneráveis às brechas de Cibersegurança.
“Nosso objetivo é garantir a continuidade do negócio de entretenimento que movimentamos na Capital One. E sem a devida segurança física e digital, os clientes que nos visitam perdem a confiança na gestão do estádio. Por isso, a ideia era congregar com o máximo de cooperação possível os setores de Cyber e Segurança Física de forma a manter ambos se protegendo mutuamente”, destacou Severance, durante visita de jornalistas ao Capital One, em Washington D.C.
Foi então interessante à Monumental direcionar suas demandas para a Genetec, o parceiro de longa data da instituição gestora do estádio. Uma vez que a fornecedora já estava envolvida na instalação e cuidado dos artefatos de Segurança Física no Capital One, foi possível a ampliação do escopo para incluir controles de Cibersegurança, garantindo a integridade de câmeras e portas, além de governança dos dados críticos coletados por esses sistemas.
A ideia da Genetec é alcançar a visão de “Segurança da Segurança”, isto é, garantir que a as estratégias de Cyber Security também conte com proteções adequadas de Segurança Física, capazes de monitorar o acesso de pessoas em ambientes de uso restrito e crucial para os sistemas internos, como servidores e tecnologia crítica. Assim, a segurança física se tornou a primeira linha de defesa da Segurança Cibernética.
“Hoje, percebemos que organizações de diversos portes e verticais estão readaptando seu mindset em favor de uma segurança mais unificada, especialmente através da integração em uma única plataforma. A transformação desse controle em processos mais simples e ao alcance dos times de profissionais torna essa oportunidade ainda mais atrativa”, explicou o Vice-Presidente de Marketing da Genetec, Andrew Elvish.
Estratégia integrada
Com o projeto do novo sistema integrado de Segurança, a proposta original da parceria foi atendida para além do que se esperava. No momento, ambas as modalidades de proteção de perímetro atuam de forma harmônica: da mesma forma que a tecnologia aplicada no monitoramento físico não se tornou uma vulnerabilidade, os ativos digitais também se mantiveram íntegros graças à proteção física.
Agora, os próximos passos da parceria envolvem aumentar o alcance do aparato de vigilância, adicionando mais câmeras de segurança ao conjunto de 600 já instaladas, com a adição de tecnologia de reconhecimento facial em pontos-chave do complexo. Além disso, a Monumental tem a expectativa de estabelecer novos controles de acesso às entradas de áreas restritas, bem como manter novos níveis de inteligência operacional a partir do uso de Data Analytics.
“Nosso plano de readaptação da Segurança deve contemplar os próximos cinco anos. Nesse sentido, nossa disposição é sempre buscar estreitar as relações que construímos com nossos parceiros. Neste caso, sempre que nos deparamos com uma demanda nesse setor, a prioridade é saber o que pode ser resolvido com as soluções que já temos em casa”, concluiu Sylvester Severance.
*Matheus Bracco viajou para Washington DC a convite da Genetec