Por Rodrigo Jorge*
Ao tratar do front da Cibersegurança, estamos, na verdade, revelando a jornada desafiadora de proteger dados e fomentar uma cultura de segurança como trabalho de equipe. No cenário atual, onde vilões digitais nos ameaçam constantemente, descobrimos que o verdadeiro escudo contra ataques não é tecnologia avançada, mas a responsabilidade compartilhada dentro das empresas.
Enfrentamos um abismo entre a percepção individual da importância da segurança e a realidade da indiferença coletiva, aumentando o desafio para nós, os profissionais da área. Um dos nossos maiores obstáculos é tornar visíveis os riscos corporativos invisíveis e convencer as lideranças da necessidade de priorizar projetos de segurança.
A busca por recursos e atenção para a segurança muitas vezes parece uma missão impossível, destacando a falsa noção de que a segurança é uma responsabilidade isolada. No entanto, a chave para o sucesso reside em envolver todos, do CEO ao estagiário, na cultura de segurança, demonstrando que não é opcional, mas sim fundamental.
Promover uma cultura de segurança compartilhada é essencial, não apenas para a eficiência operacional, mas como estratégia de proteção dos ativos mais valiosos. Integrar a segurança ao cerne da cultura empresarial fortalece não só nossas defesas, mas também nosso ambiente de trabalho.
Lembre-se, como aponta Perry Carpenter, o crucial não é apenas o conhecimento, mas nossas ações. E o que é a cultura? É como as pessoas agem. Juntos, podemos transformar a segurança da informação em uma responsabilidade coletiva. Vamos embarcar nessa transformação cultural rumo a uma fortaleza digital mais segura para todos.
Vale dizer: contei com um toque de inteligência artificial para este texto, reiterando que a segurança é, de fato, um esforço coletivo.
*Rodrigo Jorge é CISO e Cyber Security Advisor – CISM e SACP