Percorrendo o País junto com o Security Leaders, Raphael Mandarino Jr., presidente da SICPA Brasil e ex-diretor do Departamento de Segurança e Comunicações da Presidência da República, afirmou que as empresas estão voltando atrás em relação ao BYOD. Durante sua apresentação, o especialista ressaltou que, apesar dos métodos de trabalho estarem se modificando, muitas companhias estão proibindo colaboradores de levar dispositivos pessoais para o trabalho.
“Reconheceram que os funcionários não têm os cuidados necessários para prevenir ameaças”, disse. “Poucas pessoas têm aparelhos próprios para uso corporativo e pessoal de modo que a utilização não tenha potencial de risco”, destaca. Uma nova pesquisa, divulgada pela Navita, pode exemplificar porque algumas políticas de BYOD têm fracassado.
Segundo o estudo com 200 gestores de TI do País, 43% das empresas possuem permissão para acessar informações corporativas dos aparelhos pessoais. No entanto, apenas 17% delas possuem um programa de BYOD. A boa notícia é que o levantamento também mediu a maturidade desses programas que, apesar desse número ser baixo, 95% destes afirmaram que a prática envolve políticas de TI e Segurança.
Das empresas que possuem o programa estabelecido, verifica-se que 77% ainda está em processo inicial de implementação, sendo destes, 43% em fase embrionária. Analisando ainda as organizações que têm um programa estabelecido, apenas 32% dos entrevistados implementou uma ferramenta que supra a demanda de BYOD em dividir o acesso ao dispositivo móvel em pessoal e corporativo, aplicando políticas corporativas sem impactar a usabilidade no ambiente pessoal.