Black Friday terá recorde de ciberataques

Estima-se que datas como essa resultem em prejuízo de US$ 60 milhões ao ambiente corporativo com roubo e sequestro de informações em todo mundo; usuários e fornecedores comentam o papel da Tecnologia e da Segurança em dias comemorativos

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Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (câmara-e.net) destacam que, em 2015, houve um aumento de 76% no volume de vendas pelo comércio eletrônico, representando uma movimentação na casa dos R$ 1,536 bi diante de um cenário de crise, favorecendo o faturamento de pequenas a grandes empresas. Em entrevista à Decision Report, Gerson Rolim, diretor de Comunicação e Marketing da instituição, afirmou que “a TI tem uma função fundamental na Segurança e Análise de Risco de Transações, proporcionando ferramentas que, ao proteger as lojas online do chargeback, podem fazer a diferença entre uma operação lucrativa ou não”.

A data, de extrema importância para o varejo, é vista como um aquecimento para as compras de Natal e uma grande oportunidade para impulsionar as vendas que se mantiveram emperradas em tempos de retração econômica. Mas para que ela seja de fato lucrativa, a tecnologia e a segurança precisam trabalhar juntas.

“A tecnologia atua a favor da segurança. Nós, por exemplo, temos o Mercado Pago, meio de pagamento online e uma empresa certificada no PCI-DSS – Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento. Isso garante aos clientes que seus dados sejam tratados com o mais alto padrão de segurança”, exemplificou o CEO do Mercado Livre Brasil, Helisson Lemos.

“O pilar de tecnologia compreende testes periódicos, que são os testes de estresse, realizados desde o meio do ano para suportar a picos de acesso aos nossos sites e garantir a segurança de compra”, explicou Graciela Tanaka, COO da Netshoes.

A preocupação com a Black Friday não é à toa. Diversos estudam apontam que deve haver um aumento de ciberataques significativo aos varejistas nas próximas horas. Datas específicas, que costumam movimentar mais o comércio eletrônico são responsáveis pelo aumento em 50% do volume de ataques virtuais. Os dados são do estudo da Verizon Data Breach Report, 2016.

Segundo o Midyear Cybersecurity Report da Cisco, para todo ano de 2016 é esperado um pico de 270% em crimes virtuais, principalmente em malvertising de links para compras e promoções. Uma campanha de phishing pode causar um prejuízo de US$ 60 milhões ao ambiente corporativo em todo mundo.

 

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