“O desafio é mundial e, à medida que a tecnologia evolui, instituições globais enfrentam diversos inimigos em comum”. A afirmação é de Joe Bernik, CTO da McAfee e especialista em segurança para o mercado financeiro. Por conta disso, o executivo afirma que os bancos já operam sob a suposição de que o usuário será comprometido e trabalha com soluções de análise de dados para parar ou limitar os danos causados por possíveis eventos. A tecnologia, claro, limita a exposição do usuário, mas deve vir acompanhada de uma estratégia que envolva mudança para uma arquitetura de segurança capaz de integrar e se adaptar aos novos desafios.
O roubo de US$ 81 milhões do Banco Central de Bangladesh, realizado em 2016 por meio da manipulação de mensagens na rede SWIFT, chamou atenção da mídia mundial não apenas pelo montante roubado, mas devido ao nível de profundidade da invasão. O fato mostra como o setor está na mira de ataques cada vez complexos e sofisticados.
“Existem muitos desafios de segurança difíceis de resolver. Eu diria que um dos maiores é a eficácia da defesa de ameaças”, explica. Na opinião de Bernik, à medida que novas técnicas de proteção são desenvolvidas, a efetividade aumenta. Mas isso dura até que adversários respondam e desenvolvam contramedidas, reduzindo a eficiência e lançando outro ciclo.
Bernik afirma que atualmente os bancos estão focados na nuvem e pagamentos. “A tendência é fornecer mais capacidade em mobilidade para conduzir uma grande quantidade de inovação assim como garantir a proteção das transações de dados dos usuários”.
A McAfee, um dos principais players “puro sangue” de cibersegurança do mercado, aposta numa visão estratégica focada em inovação e colaboração. “Com o novo investimento da TPG e o apoio estratégico continuado da Intel, a nova McAfee ganha mais agilidade para ajudar que o futuro voltado para a tecnologia seja mais seguro”, finaliza.