No Security Leaders Nacional, realizado em 23 de outubro, o painel de abertura do Congresso trouxe à tona as lições cruciais aprendidas com o apagão cibernético, considerado o segundo maior evento de impacto global, desde o WannaCry. O moderador Vitor Sena, CISO Global da Gerdau, juntamente com outros especialistas, destacaram que, apesar da rápida correção, a falta de preparação real expôs falhas profundas na resiliência cibernética. “Tivemos sorte”, pontuou Sena.
Durante o painel, ficou evidente que esse perfil de risco não estava no radar dos líderes de Cibersegurança e eles concordaram sobre o desafio de evitar futuros incidentes, principalmente devido à grande dependência de tecnologias. “Ninguém tinha esse incidente mapeado no plano de negócio, mas a partir de agora terá que ter”, destacou Rodrigo Godoi, Diretor de Segurança da Informação da Riachuelo.
Denis Nesi, CISO da Claro, reforçou que quanto mais os times de SI treinam para os cenários de crise, mais rápido se recuperam e a sorte prevalece. A discussão levantou questões sobre o preparo para eventos globais e como as empresas devem integrar em seus planos a dependência crítica de terceiros.
Confira o vídeo completo do painel de debates: