ANPD participa de Seminário que discute o combate aos crimes cibernéticos

Uma pesquisa da Febraban revelou que os registros de tentativas de golpes pela internet aumentaram cerca de 70% durante a pandemia. Os criminosos usam links de bancos para fisgar os consumidores e roubar dados

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Nesta quinta -feira (02), a ANPD, representada pelo Diretor-Conselheiro, Arthur Pereira Sabbat, participou de Seminário sobre o papel do Parlamento no combate aos crimes cibernéticos.

 

O evento foi promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicações da Câmara dos Deputados e transmitido virtualmente pelo sítio e-Democracia.

 

O Seminário teve o objetivo de tratar sobre o papel do Parlamento diante do aumento dos crimes cibernéticos durante a pandemia. De acordo com pesquisa da Federação Brasileira de Bancos – Febraban, os registros de tentativas de golpes pela internet aumentaram cerca de 70% nesse período. Os criminosos usam links de bancos para fisgar os consumidores e roubar dados.

 

O Diretor-Conselheiro da ANPD, Arthur Sabbat, falou sobre a visão da ANPD a respeito da criminalidade cibernética, os quais tiveram aumento em 300%, desde o início da pandemia e deu ênfase aos vazamentos de dados pessoais. “Esses crimes se voltaram, no início, de modo, indistintamente letal, a diversos órgãos públicos e instituições privadas. E, da metade para o final de 2020, eles começaram a se voltar mais contra o cidadão, que são aqueles, que a LGPD trata como os titulares de dados pessoais”.

 

Para o Diretor, entender como os crimes acontecem é uma das formas de a sociedade e o país, como Nação, combatê-los.  “É necessário negar ao criminoso cibernético a oportunidade de agir, por meio de conhecimento, sensibilização e aculturação na área de segurança da informação”, salientou.

 

“Para um crime cibernético ocorrer, uma das condições é a oportunidade. O cidadão precisa ter meios de não dar oportunidades para o criminoso”, explicou o Diretor.

 

Um dos principais objetivos da Autoridade Nacional de Proteção de Dados é educar a sociedade sobre os assuntos relacionados à Lei Geral de Proteção de Dados, de forma a zelar pelos dados pessoais dos cidadãos.

 

Atualmente, a ANPD já publicou 6 guias com materiais educativos, 17 portarias, firmou 4 Acordos de Cooperação Técnica, já participou de 313 eventos externos, recebeu 3.100 demandas, realizou 7 consultas públicas à sociedade e cumpriu 100% da Fase 1 de sua Agenda Regulatória.

 

*Com informações da ANPD

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