Access direciona 80% de seus investimentos para SI

Com essa medida, empresa de gestão documental busca assegurar a integridade física e digital dos dados

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Frente aos recentes ataques cibernéticos que afetaram milhares de computadores no mundo todo, muitas empresas estão tomando medidas drásticas para proteger seus dados. Com a Access não foi diferente. A companhia destina cerca de 80% de seus investimentos para aprimorar sua estrutura de tecnologia, treinamento de profissionais e soluções eficazes no intuito de garantir a integridade das informações que protege.

 

Segundo estimativa da consultoria Gartner para o ano de 2017, o investimento global em segurança da informação deve totalizar US$ 3,4 trilhões, representando um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior. Ainda segundo a pesquisa, o ano deverá contar com mais de 1,8 bilhão de dispositivos conectados em todo o planeta, o que aumenta o número de ameaças virtuais.

 

Para André Iwase, Gerente de TI da Access, ataques de vírus como o WannaCry e o Petya, que aconteceu em junho, fazem com que haja uma preocupação por parte dos clientes. No entanto, ele ressalta que a Access se antecipou aos problemas. “Ao contrário de outras companhias, não precisamos interromper nossos serviços e desligar os servidores para evitar invasões. Isso só é possível pois enxergamos a necessidade de estruturas e tecnologias em todas as atividades de nosso negócio, mesmos as que não são digitais para termos segurança em todas as etapas, de ponta a ponta”, finaliza.

 

O treinamento da equipe também é importante

 

Inon Neves, vice-presidente da Access na América Latina, pontua que em um negócio do porte da companhia, que lida com milhares de documentos em papel digitalizados todos os dias, é preciso ter cuidado com as pessoas que os manuseiam. “Além de uma equipe voltada à segurança digital, é preciso investir na capacitação dos profissionais de todas as áreas, para que possam identificar situações de insegurança e evitar atitudes que contribuam com a vulnerabilidade dos dados”, explica o executivo.

 

Segundo André Iwase, a segurança depende de um conjunto de fatores, que inclui aumento da frequência e detalhamento das auditorias internas e uma governança corporativa com foco na prevenção, além da tecnologia de ponta e conscientização dos colaboradores.

 

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