54% das empresas não estão preparadas para as vulnerabilidades em Supply Chain

O mês da segurança cibernética marca a importância de se compreender melhor a inteligência artificial, como ela pode tornar as empresas mais propensas a ataques e como evitá-los

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A proteção de dados sensíveis, a prevenção contra ataques cibernéticos e a garantia da integridade dos sistemas de IA são pilares fundamentais para enfrentar as crescentes ameaças digitais nas empresas. O estudo Global Cybersecurity Outlook 2024 revelou que 54% das organizações não estão preparadas para lidar com as vulnerabilidades em suas cadeias de abastecimento, o que eleva os riscos para seus parceiros.

 

Nos últimos 12 meses, 41% das empresas que enfrentaram incidentes cibernéticos apontaram terceiros como a origem do problema, desde ataques simples até sofisticadas operações de ciberespionagem. E o impacto não se limita às grandes corporações: apenas no primeiro semestre de 2023, a América Latina sofreu mais de 63 bilhões de ataques cibernéticos, com o Brasil entre os países mais atingidos, destacando a necessidade urgente de mais robustez na proteção de dados.

 

O que os líderes tecnológicos dizem sobre o assunto?

Recentemente, no Fórum de Segurança de Aspen, foi lançada a Coalização para a IA Segura (CoSAI), composta por líderes tecnológicos como Google, Amazon, Intel, IBM, Microsoft e NVIDIA, com o objetivo de estabelecer padrões robustos de segurança para IA.

 

Nesse sentido, Srikrishna Shankavaram, principal arquiteto de segurança cibernética da equipe de Desenvolvimento Avançado e IA da Zebra Technologies, destacou que uma das principais áreas de foco da Coalizão para IA Segura (CoSAI) será a segurança da cadeia de fornecimento de software para sistemas de Inteligência Artificial. “Dada a natureza complexa e interconectada dos ecossistemas de IA, qualquer vulnerabilidade em um estágio pode comprometer todo o sistema”, explicou Shankavaram.

 

De acordo com o Estudo Global Cybersecurity Leadership Insights da EY, em termos de custos, durante 2022, 37% das empresas indicaram que as fugas de dados representaram uma despesa de cerca de 1,5 milhões de dólares; e 35% comentaram que esse valor atingiu entre 1,5 e 3 milhões de dólares para suas empresas.

 

E quais medidas de segurança tomar na era da Inteligência Artificial?

Em resposta a esse problema, a Zebra Technologies desenvolveu um portfólio abrangente de soluções de cibersegurança para proteger dispositivos móveis e dados empresariais. Por meio de tecnologias como Zebra LifeGuard™, Mobility DNA e soluções de autenticação biométrica, a Zebra garante a segurança dos dispositivos e a privacidade dos dados.

 

Suas plataformas analíticas avançadas, alimentadas por inteligência artificial, detectam proativamente ameaças, enquanto as soluções de gerenciamento de identidade e acesso controlam quem tem acesso a quais informações. Essas soluções não só fortalecem a defesa contra ataques cibernéticos, mas também aprimoram a eficiência operacional das empresas. Isso é essencial para preservar a integridade dos dados e garantir que a inteligência artificial seja usada de forma ética e responsável, trazendo benefícios para indivíduos, organizações e a sociedade.

 

Segundo Manuel González, Gerente Regional de Produtos para a América Latina da Zebra Technologies, “na Zebra, entendemos que a segurança da inteligência artificial não é apenas uma prioridade técnica, mas um compromisso abrangente com nossos clientes e parceiros. Apoiamos e estamos comprometidos com iniciativas que buscam estabelecer padrões de segurança mais elevados em toda a indústria”.

 

González reforça que Zebra continua aprimorando seu portfólio de IA, que inclui desde aprendizado de máquina para gerenciamento de tarefas no varejo até aplicativos de visão inteligente, IA de voz e IA generativa para dispositivos vestíveis e scanners de auto-checkout. Estas inovações permitem que as empresas criem serviços digitais seguros e escaláveis, apoiados pela plataforma Zebra Savanna.

 

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