Com a conclusão da compra da EMC, anunciada ontem pelo CEO Michael Dell por US$ 60 bilhões, a grande questão no mercado de Segurança da Informação era como ficaria as operações da RSA com o novo rumo da empresa, reestruturação que durou 11 meses. Segundo Luis Gonçalves, presidente da Dell Brasil, a RSA segue atuando de forma independente, mas terá controle acionário da Dell Technologies.
Com a compra da EMC, que atuava no modelo de federação junto com a VMware, Pivotal, RSA e Virtustream, hoje é o primeiro dia da nova empresa. Nesse guarda-chuva, ficarão a VMware, Pivotal, RSA, SecureWorks e Virtustream. O portfólio de produtos segue no modelo de ponta a ponta com hardware, virtualização, infraestrutura convergente, cloud, serviços e aplicações.
A RSA, em conjunto com a SecureWorks, atuará em conjunto em todas essas frentes, da base ao topo da pirâmide, provendo segurança em cada oferta entregada. “A SI é muito importante nos dias de hoje não só pelo avanço da internet, mas porque ela impacta a experiência do cliente e do usuário. Por isso, vamos proporcionar desde um serviço de monitoramento com inteligência compartilhada, até soluções de compliance e governança”, pontua Gonçalves.
“A transformação digital exige hoje mudanças em três áreas importantes: a transformação da área de TI, da força de trabalho e da Segurança da Informação. Esse cenário exige mudança inclusive dos fornecedores de TI. Por isso a gente se transformou para atender essas demandas dos nossos clientes”, completa Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil.
Até fevereiro de 2017, em que será concluída definitivamente a união e operações das duas empresas, a lição de casa é de colaboração, reformulação dos programas de canais e atividade de backoffice que tenha o menor impacto no cliente. A EMC passará a seguir o calendário fiscal da Dell e será lançado um novo e único programa de canais.