A digitalização é um processo no qual as organizações dos setores público e privado tendem a ganhar tanto a curto quanto a longo prazo. Mais eficiência operacional, tomadas de decisões baseadas em análises de dados em tempo real, ampla oportunidade de negócios entre muitos outros benefícios. Porém, nada disso é suficiente se não houver um único recurso: segurança. Para Jordi Bortifolli, VP e presidente da Cisco na América Latina, a segurança digital e física estão associadas e as questões de cybersecurity devem ser consideradas as principais prioridades dos executivos que estão à frente de suas organizações.
“Estamos falando de produtos novos, com morfologias recentes e de uma indústria que fatura mais de US$ 400 milhões por ano. Ou seja, sempre terá um cibercriminoso tentando se aproveitar de alguma brecha de segurança”, alertou Bortifolli. Na opinião do executivo, os riscos crescem significativamente à medida que os negócios se tornam digitais e uso frequente de equipamentos conectados à internet.
O executivo destacou ainda a grande quantidade de dispositivos que chegam ao mercado com pouca ou nenhuma segurança. “As soluções embarcadas têm que ser cada vez mais robustas”, ressaltou, complementando que algumas das mais recentes aquisições da Cisco visam justamente tornar empresas e indústrias mais seguras.
Segurança nacional
Ned Cabot, diretor de Digitalização nas Américas, afirmou que a maturidade em cibersegurança é crescente e já está no topo das demandas apontadas pelos líderes. Prova disso é que o executivo destacou que a segurança é a prioridade número um de vários executivos que estão procurando a companhia para investir em digitalização.
Um dos cases mais recentes que têm ajudado a companhia se destacar nesse quesito foram os Jogos Olímpicos da Rio 2016. Responsável por toda a infraestrutura de proteção, a companhia suportou os milhões de ataques sofridos e mitigou todos, resultando em nenhum evento de segurança.
A Cisco aposta em uma infraestrutura de Segurança simples, inteligente e automatizada onde sensores são conectados à rede. Após terem as políticas definidas, a tecnologia bloqueia o malware do endpoint à nuvem, permitindo aos gestores tomarem decisões baseadas em análise de dados em tempo real.
* Alexandre Finelli viajou a Cancun a convite da Cisco