Como era de se esperar, épocas de grandes eventos são um “prato cheio” para cibercriminosos. Apenas durante o 1º turno das eleições municipais no Brasil houve um aumento de 200% de ataques de ransomware, segundo registros do Arcon Labs, equipe de inteligência que analisa tendências de ameaças, promove estudos e gera a threat intelligence utilizada nos serviços prestados pela Arcon, empresa especializada em cibersegurança.
O ransomware é um tipo de malware (software malicioso) que bloqueia o acesso ao sistema e impede que o usuário tenha acesso aos seus arquivos até que seja pago um resgate. Não é à toa que, segundo estudo do FBI, o prejuízo total em decorrência desse tipo de ataque poderá chegar ao valor de US$ 1 bilhão, ainda em 2016. De acordo com os especialistas do Arcon Labs, os ataques triplicaram de volume, mesmo quando comparado com o período de Olimpíada, que já tinha apresentado um crescimento significativo de ciberataques. De forma geral, durante o período eleitoral os malwares aumentaram em 25%.
Números como esses reforçam o que todos já sabem: que os riscos cibernéticos estão longe de serem eliminados. E a ameaça continua, pois 56 municípios ainda não definiram seus líderes e vão realizar um segundo turno de votação. Porém, já sabemos quem mais ganhou nessas eleições de 2016.