Phishing continua sendo a forma mais comum de ciberataque

Relatório aponta que 90% dos executivos de segurança cibernética foram alvos de ataques nos últimos dois anos; ransomware disparou 229% desde 2017 e ainda deve causar mais US$ 11,5 bilhões em perdas

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Segundo o relatório The Fraud Beat 2018, divulgado pela Cyxtera, 90% dos executivos de segurança cibernética foram alvos de ataques nos últimos dois anos. A ameaça nunca foi tão grande: os ciberataques têm alcançado um nível de complexidade e inovação jamais visto.

 

Os hackers dispõem de recursos poderosos que permitem esquemas de fraude cada vez mais sofisticados e difíceis de ser identificados. As informações são do relatório The Fraud Beat 2018, publicado pela Cyxtera.

 

“Neste cenário, para estar à frente dos criminosos e proteger seus recursos, as organizações devem se informar sobre as últimas tendências e adotar defesas robustas e em camadas, capazes de afastar até as ameaças mais sofisticadas”, explica Ricardo Villadiego, diretor de Segurança da empresa.

 

A partir dos dados constatados pelo relatório, a empresa avaliou as ameaças cibernéticas mais recentes e avançadas, fornecendo orientações sobre como as empresas podem se proteger delas. As principais conclusões do relatório incluem:

 

– O phishing continua sendo a forma mais comum de ataque: 90% dos executivos de segurança cibernética relataram que foram alvo de ataques cibernéticos entre 2017 e 2018;

 

– O ransomware disparou 229% desde 2017 e estima-se que este tipo de ataque causará mais de US $ 11,5 bilhões em perdas;

 

– Os Trojans bancários estão evoluindo a uma velocidade incrível e ganhando novos recursos perigosos, que possibilitam que circulem livremente, sem serem detectados. Um trojan é capaz de bloquear os computadores da vítima, imitando os ataques de ransomware;

 

– As redes sociais continuam absurdamente difundidas. Com mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo acessando essas plataformas todos os dias, os invasores têm uma infinidade de vítimas em potencial, que podem ser enganadas em esquemas de falsificação de marca e engenharia social;

 

– As violações de dados não são novidade, mas isso não significa que elas não estejam causando estragos no cenário da fraude. Nos últimos dois anos, houve mais de 1.300 violações de dados relatadas publicamente, totalizando quase 3 bilhões de dados expostos;

 

– A Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta incrivelmente poderosa no combate a fraudes, também representa uma ameaça sofisticada à segurança futura. À medida em que os cibercriminosos começam a adaptar a IA aos seus próprios objetivos nefastos, eles podem aumentar a eficiência de seus ataques em até 3.000%;

 

– Hacking eleitoral, em que os fraudadores, muitas vezes ligados a Estados, usam estratégias cibernéticas para interferir nas eleições. Esses invasores usam várias táticas, como spearphishing e hacking de redes tradicionais, para interromper processos democráticos.

 

“Não existe uma solução mágica e única que detenha esses ataques. É necessário que as empresas invistam em uma estrutura de segurança flexível e com várias camadas para se protegerem contra o maior número de ameaças”, finaliza Villadiego.

 

Para ler o relatório The Fraud Beat 2018 completo, acesse: https://info.easysol.net/fraud-beat-2018/.

 

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