Não é novidade que a computação em nuvem ganhou hoje um nível de maturidade e adoção exponencial em todo mundo. Também não é novidade de que os usuários estão cada vez mais ignorando recursos e políticas internas para encontrar suas próprias soluções, compartilhar arquivos e usar tecnologias sem o conhecimento ou aprovação do departamento de TI. De fato, a Shadow IT e as inúmeras aplicações fora da rede causam grande impacto na Segurança da Informação.
Por isso que o mercado de soluções de CASB – Cloud Access Security Broker vem crescendo, com expectativas de que chegue a US$ 7,51 bilhões até 2020. Na visão do Gartner, 85% das grandes empresas utilizarão uma plataforma CASB para seus serviços na nuvem, o que representa um imenso aumento em relação aos menos de 5% atuais. Uma ferramenta como essa permite à empresa mais segurança na web, nos dados não estruturados e visibilidade das aplicações.
“A segurança precisa acompanhar o dado onde quer que ele esteja, seja na rede ou em plataformas como Dropbox, por exemplo”, destaca Andre Stewart, VP internacional da Netskope. “Vejo que mais de 95% das empresas brasileiras estão utilizando aplicações na nuvem. Algumas estão pensando em bloquear tudo, mas hoje, nenhuma tecnologia pode detectar o Shadow IT e Shadow Data produzido pelos dispositivos não administrados. Exceto as ferramentas de CASB”, acrescenta Alain Karioty, diretor regional de Vendas na América Latina da Netskope.
Visão de negócio
Diante desse cenário, a Netskope resolveu expandir suas operações globais e está oficialmente desembarcando no Brasil. Fundada na Califórnia há cinco anos por um núcleo de 50 arquitetos e engenheiros vindos das maiores empresas de segurança do mundo, a companhia atua 100% via canal e tem planos agressivos para a operação brasileira.
Karioty será o responsável não só em alavancar os negócios no Brasil, México, Chile, Argentina, Colômbia e Peru, mas também de instalar um cloud local para atender às demandas dos latino-americanos. Esse hub de nuvem será realizado por meio de uma parceria com algum provedor com operação local, seja Microsoft ou AWS.
“Nossa parceria com essas empresas deu muito certo em outras regiões e pode dar certo também no Brasil. Nossa ideia é estar cada vez mais próximo dos nossos clientes e apoiar as organizações na utilização de aplicações na nuvem pelos usuários”, acrescenta Andre Stewart. Ele explica que está fazendo entrevistas para ampliar a equipe no Brasil e aumentar o número de canais, dos atuais dois para talvez 7 revendas.
As soluções de CASB da companhia são indicadas para empresas que possuem aplicações em cloud controladas pelo departamento de TI, como por exemplo o Office 365 e Google Suite. Além das organizações que contam com profissionais que acessam aplicações de qualquer lugar e hora, em diferentes dispositivos, e para companhias que não desejam bloquear todas as aplicações, mas preferem controlar o que os usuários fazem nelas.
“Vamos desenvolver relacionamento direto com alguns canais bem posicionados nos segmentos de Finanças, Seguros, Automobilístico, Energia, Óleo & Gás, Varejo e Saúde”, finaliza Karioty.