Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) faz um alerta para a sociedade sobre a aplicação de golpes com a utilização de nomes de promotores e procuradores do Ministério Público. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público (CPAMP), instaurou um procedimento para investigar esse tipo de prática, que se configura como crime de estelionato ou falsidade ideológica.
E-mails com a logomarca e o nome do Ministério Público Federal estão sendo encaminhados a cidadãos intimando-os para comparecimento em audiências. A mensagem contém um link que, quando clicado, permite ao golpista obter informações do computador da vítima.
De acordo com informações prestadas ao CNMP por ramos e unidades do Ministério Público, integrantes de uma quadrilha utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp identificam-se como promotores de Justiça e solicitam vantagens, como depósitos bancários e apoio de motorista e veículo durante deslocamento àquelas localidades. Ocorrências dessa natureza estão sendo investigadas em Minas Gerais.
O Ministério Público não faz intimações por e-mail. Se algum representante ministerial entrar em contato diretamente com algum cidadão, servidores ou autoridades é recomendável a conferência dos dados pessoais e dos números de telefones utilizados junto às respectivas promotorias de justiça, mediante a consulta direta no site do Ministério Público da União ou do respectivo ramo citado.
Denúncia
Para denunciar ao CNMP a prática de algum golpe como os relatados acima, basta enviar um e-mail ao endereço cpamp@cnmp.mp.br.
Suspeitas de golpes aplicados em nome do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios podem ser comunicadas diretamente à Ouvidoria do MPDFT pelo Formulário eletrônico ou pelo telefone 0800 644 9500 (ligação gratuita).