Malware, phishing, exploração de vulnerabilidades e DDoS são as principais ameaças?

Estudo reforça ameaças cibernéticas comuns enfrentadas por organizações e aponta principais características dos tipos de ataque

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O levantamento da Tempest, empresa de cibersegurança do grupo Embraer, analisou os principais tipos de ataque que as organizações de diferentes setores estão enfrentando. Segundo os dados, o  cenário de risco cibernético crescente, é impulsionado por ameaças cada vez mais direcionadas e frequentes. Entre elas foram identificados ataques de malware, phishing, exploração de vulnerabilidades, DDoS e ameaças internas.

 

A empresa fez um levantamento sobre as ameaças mais comuns dentro do cenário atual da Cibersegurança. Essa análise dos vetores permite traçar um panorama abrangente sobre os riscos digitais que impactam operações e dados corporativos.

 

Malware

 

O malware é um tipo de software criado para executar ações maliciosas em sistemas e redes. Entre as variações mais conhecidas estão: o ransomware, que bloqueia o acesso a dados e exige pagamento para liberação; os trojans, que se disfarçam de programas legítimos para permitir controle remoto; e os spywares, utilizados para monitorar e capturar informações sem o conhecimento do usuário.

 

Esses ataques comprometem a integridade das operações e podem resultar em perdas financeiras e vazamentos de dados, afirmam os especialistas.

 

Phishing e engenharia social

 

Phishing é uma técnica que visa enganar usuários para obter informações sensíveis, como senhas e dados bancários. Por meio de e-mails e mensagens que simulam comunicações confiáveis, os atacantes induzem as vítimas a clicar em links maliciosos ou fornecer dados pessoais.

 

Segundo a organização, essa prática está frequentemente associada à engenharia social, que explora aspectos comportamentais para facilitar o ataque. Os impactos incluem roubo de identidade, fraudes e acesso indevido a sistemas corporativos.

Exploração de vulnerabilidades e zero-days

 

Segundo o estudo, a exploração de vulnerabilidades ocorre quando cibercriminosos identificam falhas de segurança em sistemas ou aplicativos. Zero-day refere-se a vulnerabilidades ainda desconhecidas pelos desenvolvedores, que podem ser exploradas antes da disponibilização de uma correção.

 

Esses ataques permitem o acesso não autorizado a redes e a extração de informações confidenciais, colocando em risco a continuidade das operações.

 

Ataques DDoS (Distributed Denial of Service)

 

Ataques DDoS têm como objetivo sobrecarregar servidores com um alto volume de requisições simultâneas, inviabilizando o acesso de usuários legítimos.

 

O lenvantamento afirmou que esse tipo de ataque é realizado por redes de dispositivos comprometidos, conhecidas como botnets. As consequências incluem a interrupção de serviços, perda de receita e impacto na reputação da organização.

 

Ameaças internas

 

Já as ameaças internas, envolvem riscos originados por pessoas com acesso autorizado aos sistemas da organização, como funcionários, prestadores de serviço ou parceiros, de acordo com a pesquisa.

 

Esses incidentes podem ser intencionais, como sabotagens e vazamentos, ou ocorrer por negligência, como o uso inadequado de credenciais. Os responsáveis pelo levantamento, confirmaram que a dificuldade de detecção torna esse tipo de ameaça uma preocupação constante para equipes de segurança da informação.

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