Em meio ao arsenal de tecnologias que evoluem rapidamente, a Inteligência Artificial (IA) tem mostrado grandes avanços, mudando a forma como as empresas operam hoje. A tecnologia está sendo aplicada desde como as organizações se comunicam com seus clientes por meio de assistentes virtuais, até a automação de fluxos de trabalho importantes e gerenciamento da segurança da rede.
No mundo da Segurança da Informação, a IA segue em ritmo acelerado se tornando a menina dos olhos para muitos players de tecnologia, que ofertam recursos de AI e Machine Learning embarcados em soluções, arquiteturas e plataformas de proteção. É o caso da IBM, que enxerga a Segurança como um dos pilares estratégicos para auxiliar as empresas nos desafios atuais, principalmente aquelas que atuam em ambientes híbridos e precisam suprir gargalos de adoção e adaptação ao universo multicloud.
“Um dos nossos pilares estratégicos é a confiança. Não só por aspectos regulamentais para garantir a proteção de dados sensíveis, mas também pela demanda dos clientes que exigem hoje mais segurança”, pontua Felippe Melo, VP de Tecnologia da IBM Brasil, durante encontro online com a imprensa realizado hoje (12). Para ele, ter a Segurança como um dos pilares da IBM faz muito sentido, pois não tem como um player propor uma jornada para nuvens híbridas com recursos de inteligência artificial sem ter a Segurança embarcada neste contexto.
“O atual cenário das empresas é de extrema conectividade e transformação digital. São muitos dados para processar e a proteção de informações sensíveis precisa estar presente. É um risco enorme para uma marca estar vulnerável a ataques cibernéticos e essa demanda por proteção corrobora para nossa estratégia de SI”, completa o executivo.
“Se nuvem híbrida e IA fazem parte da nossa estratégia, a Segurança tem que suportar tudo isso, até porque não temos mais perímetro, as pessoas acessam dados e sistemas remotamente. Por isso nossa ideia é ofertar IA embarcada na Segurança, essa é uma grande virada, pois eu deixo de desenhar algoritmos e padrões de IA e começo a embarcar essas capacidades diretamente nas aplicações de SI”, acrescenta Roberto Engler, líder de Segurança da IBM Brasil.
Corrida da adoção de IA
O Global AI Adoption Index 2021, nova pesquisa de mercado encomendada pela IBM, revelou que 21% dos profissionais de TI entrevistados na América Latina afirmam usar inteligência artificial (IA) em suas organizações, enquanto no Brasil, 40% deles relatam que implantaram IA em seus negócios. A pesquisa anual conduzida pela Morning Consult também descobriu que a falta de habilidades em IA e o aumento da complexidade dos dados são os principais desafios.
Mesmo que a América Latina tenha um grande desafio em relação à adoção de IA, o ritmo está aumentando à medida que as mudanças nos imperativos de negócios, como resultado da pandemia global, trouxeram uma maior aceleração das necessidades de IA. Nesse sentido, 37% das empresas brasileiras afirmam que devido à pandemia intensificaram o foco no atendimento ao cliente, seguido pela automação de processos (35%) e a segurança (28%).
De acordo com o levantamento, 30% dos profissionais de TI brasileiros relatam que sua empresa está na fase de implantação da IA em toda a organização, enquanto os profissionais de TI em todos os outros países latino-americanos estão mais propensos a estar na fase exploratória.
A adoção está sendo impulsionada por múltiplas pressões e oportunidades que as empresas enfrentam, desde a pandemia da COVID-19 até os avanços na tecnologia que a tornam mais acessível. Quase metade dos profissionais de TI no Brasil (49%) relatam que suas organizações planejam investir em aplicativos de IA prontos para uso nos próximos 12 meses.
Embora a adoção esteja prestes a crescer, as empresas brasileiras ainda enfrentam uma série de desafios quando se trata de adotar a IA. As três principais barreiras para a adoção de IA são: O aumento da complexidade e dos silos de dados (25%), experiência ou conhecimento limitado de IA (24%) e dependência de fornecedor, ou seja, IA e nuvem vinculadas a um único fornecedor (21%).
“À medida que as empresas continuam suas transformações digitais, os investimentos serão focados nos três principais recursos que definem a IA para negócios – automatização de TI e processos, construção de confiança nos resultados de IA e compreensão da linguagem de negócios. Acreditamos que esses investimentos continuarão a acelerar rapidamente, à medida que os clientes procuram maneiras inovadoras de impulsionar suas transformações digitais, aproveitando a nuvem híbrida e a IA”, completa Marcela Vairo, Líder de Cloud, Data Platform & AI Platforms da IBM Brasil.