Check Point Software comenta o ataque do grupo Anonymous Sudan que, no mês passado, já havia atacado Israel e, recentemente, adicionou às suas listas de alvos a Alemanha e os Estados Unidos, ambos considerados por eles inimigos da Rússia
Especialista da Check Point comenta a respeito do grupo Anonymous Sudan que, no mês passado, atacou fortemente Israel por ataques DDoS, adicionou recentemente às suas listas de alvos também a Alemanha. Vale lembrar, na semana passada, o Anonymous Sudan tornou-se oficialmente parte da Killnet, o grupo afiliado à Rússia.
Os sites do BND (Serviço Federal de Inteligência da Alemanha) e dos dois aeroportos (além de Frankfurt) estiveram fora do ar.
Além disso, devido aos Estados Unidos defenderem Israel, eles iniciaram o DDoS contra aquele país. Agora, eles adicionaram os Estados Unidos aos alvos porque o presidente Joe Biden supostamente quer enviar forças militares ao Sudão. O Anonymous Sudan está mirando os hospitais dos Estados Unidos com ataques DDoS, sendo que alguns deles estão realmente inoperantes ou lentos, porém não são todos.
“O Anonymous Sudan está ativo desde o início deste ano e esteve envolvido em ataques DDoS a diferentes alvos relacionados à guerra na Ucrânia. Eles são conhecidos por colaborar com o Killnet, um conhecido grupo de hackers russos, e realizaram ataques em seu nome ou direcionaram ataques realizados com o grupo russo e usando suas armas cibernéticas”, explica Sergey Shykevich, gerente do Grupo de Inteligência de Ameaças na Check Point Software.
Ainda de acordo com Shykevich, há um mês, eles lideraram ataques DDoS a dezenas de alvos em Israel como parte da operação cibernética anual Opisrael, com foco em alvos de alto perfil no país (tanto do governo quanto do setor privado). “Eles também estão envolvidos em ataques no Sudão no contexto da atual situação violenta por lá, e estão atacando diferentes alvos na Europa e nos Estados Unidos sob diferentes diretrizes (religiosas ou politicamente motivadas).”