O avanço das transações digitais trouxe uma onda de tentativas de fraude cada vez mais sofisticadas. De acordo com o Relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion, 29% dos consumidores globais perderam dinheiro em golpes digitais no ano passado.
No Brasil, segundo o levantamento, 40% dos entrevistados afirmaram ter sido alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de textos em 2024. Desse total, 10% relataram terem efetivamente caído nos golpes. Os dados apontam ainda que a perda média ficou em pouco mais de R$ 6 mil.
A pesquisa mostra que em um cenário no qual os fraudadores aperfeiçoaram seus métodos, utilizando redes organizadas, engenharia social e ferramentas automatizadas capazes de burlar os sistemas de segurança tradicionais, especialistas estabelecem a IA e LLMs como pontos de virada na capacidade dos bancos de detectar e impedir fraudes em tempo real.
Na visão de Carlos Santa Cruz, CTO da Lynx Tech, líder em tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (ML), o combate à fraude não pode se basear em soluções estáticas. “As ameaças mudam diariamente, e as tecnologias de detecção devem evoluir no mesmo ritmo. Com a IA impulsionando modelos que se adaptam diariamente, as instituições financeiras não apenas reagem mais rapidamente, como também se antecipam aos fraudadores, protegendo seus clientes e garantindo a continuidade de suas operações”, afirma.
A organização reforçou que os usuários devem se manter informados e adotar hábitos de segurança digital mais rigorosos para se protegerem contra essas ameaças.