Com a crescente transformação digital, as tecnologias vêm assumindo cada vez mais um papel central dentro das organizações Em 2021, mundialmente os ciberataques contra empresas subiram 40% em relação ao ano anterior, tendo uma em cada 61 organizações impactadas por tentativas de ataques cibernéticos semanalmente. No Brasil, a média foi de 967 tentativas por semana, com alta de 62% sobre a média de 2020.
No ano passado, empresas como Lojas Renner, Cosan, Braskem, Fleury e JBS sofreram ciberataques, o que mostra que, independente do porte e segmento de atuação da empresa, todas estão sujeitas a situações que podem afetar a sua operação de diversas maneiras.
Além de brechas digitais de segurança, outros setores estão vulneráveis a acidentes e outro tipo de crises, como por exemplo as indústrias, transportadoras, escolas e universidades, hospitais, companhias aéreas, entre outros. “Todo tipo de negócio deve ter um mapeamento de risco e planos de contingência para o gerenciamento de crise”, afirma Ana Flavia Bello, CEO da CoSafe LATAM.
A CoSafe que tem como propósito em aumentar a segurança e resiliência das organizações e de comunidades, alcançou sucesso e decidiu expandir seus negócios para outros países. Em 2020, a empresa especializada em tecnologia para comunicação e gestão de crises investiu cerca de R$ 1,5 milhão nas operações iniciais no Brasil.
Em 2021, a companhia deu outro grande passo com a incorporação da startup brasileira Alerta de Crise. Com o objetivo de ser a principal plataforma de gestão de crises do Brasil e América Latina, a empresa passou a ser CoSafe LATAM, sob liderança da atual CEO, Ana Flavia Bello, fundadora da Alerta de Crise e consultora especializada na área. Neste ano, a empresa conquistou importantes clientes nos segmentos industrial e financeiro principalmente – dentre eles a Gerdau e o Banco BV.
Estratégia de crescimento da CoSafe LATAM
A CoSafe oferece serviços de ponta a ponta para organizações, tendo adicionado recentemente a seu portfólio os serviços de consultoria e treinamentos em gestão de crises, além de sua já conhecida plataforma digital de comunicação em situações críticas.
“Estamos no início das atividades por aqui, mas o mercado brasileiro é enorme comparado ao da Suécia, e existem muitas oportunidades de crescimento no segmento de Sectech”, explica Ana Flavia. “Nosso foco é expandir para outros países da América Latina, a partir do Brasil, atendendo aos mais diversos setores econômicos.”
A iugu Instituição de Pagamento S.A, um dos clientes da CoSafe, contextualiza: “2021 foi um ano de muitas mudanças. Junto da consultoria da CoSafe, conseguimos aprimorar e reestruturar nossos processos de gestão de crises, trazendo o tema e compartilhando conhecimentos a todos os colaboradores e alta administração. A proposta de trabalho foi flexibilizada de acordo com o porte da empresa, sem abrir mão das melhores práticas globais. Gestão de Crise não é um projeto com começo, meio e fim, mas um programa de melhoria contínua.”
De acordo com Ana Flavia, a empresa possui mais de 100 mil usuários no mundo e, no primeiro ano de atuação efetiva no Brasil, em 2021, o número saltou em 400%. “Fechamos o primeiro ano de operação com faturamento acima do esperado, e a nossa expectativa é crescer exponencialmente nos próximos anos, considerando os novos negócios agregados ao portfólio de serviços da CoSafe, além de quadruplicar também os usuários da nossa plataforma tecnológica no país, ainda em 2022”, conclui.