Futuro da SI em meios de pagamento envolve colaboração

Além disso, para a Visa, empoderar o consumidor, reduzir a importância de dados transacionados, protegê-los e juntá-los para análise de fraude são alguns dos pilares estratégicos para garantir segurança

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Antecipando as mais recentes tendências, soluções, inovações e práticas sobre segurança da informação e prevenção a fraudes, importantes líderes do mercado internacional – considerados referências em estratégias de mitigação de riscos e fraudes, como  Ellen Richey (Chairman e responsável global pelas áreas de Risco e Políticas Públicas da Visa Inc.) falou, em sua apresentação nesta quinta (6), em São Paulo, durante o Visa Security Summit 2017, sobre como a empresa trabalha a questão da segurança em um mundo conectado, onde a automação, big data e Internet das Coisas são protagonistas e trazem diversas possibilidades para a indústria e consumidor final. Ela também alerta que o avanço traz muita praticidade, mas é preciso estar atento, já que as tecnologias estarão expostas aos ataques digitais cada vez mais frequentes.

 

A executiva, premiada internacionalmente, explicou que o caminho é trabalhar focado em inovação e de forma colaborativa, usando também a inteligência artificial e rede neural de informações sobre transações e comportamentos habituais dos comércios e consumidores a favor da indústria e do usuário final, contra fraudadores. É buscar estar sempre um passo à frente deles, “o lado positivo é que a Visa e a indústria sempre aliaram big data à segurança e podem ser cada vez melhores em prevenção de fraudes, detectando o problema antes mesmo que aconteça”. Ela ressaltou que a fraude com cartões vem diminuindo significativamente no mundo todo, principalmente com a entrada do chip em mercados que ainda não o usavam, à exemplo dos EUA. E que o Brasil já está adiantado neste quesito. Os fraudadores migraram para as transações de cartões não-presentes, na internet, e-commerces e por meio de phishings e outras artimanhas digitais. Daí a importância de entregar soluções rápidas e que se conectem com outras já disponíveis aos comércios e parceiros do mercado, para gerar mais conveniência, agilidade e segurança. São quatro os pilares estratégicos de risco dedicados pela Visa para garantir tudo isso:  empoderar o consumidor, reduzir a importância de dados transacionados, protegê-los e juntá-los para análise de fraude.

 

E-Commerce

 

Quando se trata sobre a proteção para os e-commerces e como aumentar a aceitação e demanda por pagamentos digitais, é importante entender como diminuir a entrada de fraudadores nas transações online e como oferecer logística para o comércio em escala, para que todos os marketplaces possam estar protegidos e oferecendo produtos e serviços mais interessantes ao consumidor final. Rogério Signorini, diretor executivo da Cybersource – uma empresa da Visa, conclui que segurança e experiência do consumidor ainda são os principais pilares para o e-commerce. Já Edson Ortega, diretor executivo de risco da Visa do Brasil, deixa claro que confiança e estratégia compartilhada é a base de tudo e deve permear toda a cadeia de meios de pagamento. Ele ainda complementou a apresentação de Ellen Richey, “um dos principais pilares da Visa é, e sempre foi, a segurança, junto com a interoperabilidade e agilidade, são eles que nos fortalecem e proporcionam oportunidades de negócios aos nossos parceiros e clientes. Além disso, possibilitam uma experiência de qualidade aos consumidores finais em qualquer lugar que eles estejam”. “As trocas de conteúdo e dados que fizemos hoje neste evento só reforçam isso e o interesse da indústria em estar preparada e sempre à frente, acompanhando as inovações e solucionando problemas que fazem parte do dia a dia de todos”. Ele ainda completa, “é preciso haver constante investimento e ganhar a confiança do consumidor, vamos seguir adiante”.

 

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