O FlaTV, canal de vídeos e transmissões no YouTube do Flamengo, sofreu um ataque cibernético na última segunda-feira (27). Segundo relatos de usuários, o perfil começou a exibir uma transmissão ao vivo sobre bitcoins, além disso, os cibercriminosos responsáveis pela invasão chegaram a mudar a imagem da conta, trocaram as thumbs e apagaram conteúdos.
Em nota, o clube confirmou a invasão e ressaltou que ao identificar a ação, tomou todas as providências e conseguiu recuperar o acesso e todos os vídeos do canal. O Flamengo afirma também que não houve prejuízo financeiro ou perda de conteúdo. O time ainda chegou a brincar com o ocorrido em seu perfil no Twitter ao postar “Até o hacker se liga na FlaTV, e você tá esperando o quê? Inscreva-se no maior canal de clubes das américas!”
Esse ataque demonstra como o cibercrime está avançado no Brasil e, de fato, não deixa nenhum segmento de fora. Se antes, verticais de negócio como Finanças, Varejo e Governo eram as mais visadas por criminosos, hoje, todas as linhas de negócios estão na mira.
Isso porque as investidas cibercriminosas estão mais sofisticadas e direcionadas, para cada ação, existe uma estratégia que vai ao encontro do propósito do ataque, seja ele para interromper uma entrega de serviço, para roubar dados sensíveis ou comprometer a imagem da vítima. Especialistas e pesquisas da comunidade de Segurança Cibernética destacam que os principais motivadores para esses ataques são vantagens financeiras ou manchar a reputação da marca, como foi o caso do Flamengo.
A Security Report disponibiliza o comunicado completo do clube:
“O canal do Flamengo no YouTube, a FlaTV, foi invadido ontem, segunda-feira (27), por hackers. Assim que identificado o ataque, o clube tomou todas as providências cabíveis de praxe para situações como esta e recuperou o acesso e todos os vídeos do canal. Não houve nenhum prejuízo financeiro e nenhuma perda de conteúdo.
Por protocolo do YouTube, toda vez que há invasão hacker, eles tiram a página do ar para averiguação, troca de senhas e outras providências pelo time de especialistas da empresa. Sistematicamente, até 48h a página volta para o ar, sem nenhuma penalização.”
*Com informações do G1