Febraban alerta para golpes baseados em vendas no Dia dos Pais

Quadrilhas aproveitam período para criar falsas lojas em redes sociais e aplicar golpes com brindes que usam maquininhas de cartão

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Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) o aumento de vendas no comércio devido ao Dia dos Pais, leva consumidores para as compras em shoppings, no comércio de rua, lojas virtuais e também atrai a atenção dos criminosos para aplicarem golpes. A organização alerta que os criminosos investem em páginas falsas que simulam e-commerce e promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp.

 

De acordo com a análise, os criminosos também clonam sites de varejistas famosos para induzir os consumidores ao erro, colocando uma letra a mais no endereço do site, que muitas vezes fica imperceptível para o cliente ou ainda trocando, por exemplo, uma letra “o” pelo número “0”.

 

Outra situação de golpe ocorre em lojas em redes sociais. Geralmente são perfis recém-criados, com ofertas muito vantajosas e com 100% de depoimentos positivos de compradores recomendando a venda. O golpe da falsa venda foi a segunda abordagem mais comunicada por clientes em 2024 às instituições associadas à Febraban em levantamento divulgado recentemente e que pode ser acessado neste link.

 

“Tome muito cuidado com promoções imperdíveis e lojas que te pressionam para tomar rápidas decisões na compra de um produto. Pesquise bastante antes de comprar algo no comércio virtual e dê preferência para sites conhecidos. Tome cuidado nas compras com cartões e preste bastante atenção quando for fazer um pagamento com Pix, conferindo com atenção se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban.

 

 

Golpe do falso presente

 

A Febraban também alerta que os criminosos costumam aplicar o golpe do falso presente em datas comemorativas. Após descobrirem dados pessoais, bandidos entram em contato com a vítima e dizem que têm um brinde para entregar ou um presente, e insistem para que a pessoa o receba pessoalmente.

 

Os criminosos chegam a dar algo para a vítima, geralmente flores, cosméticos ou chocolate. Alegam que são prestadores de serviços e que não sabem informações de quem realmente pediu para fazer a entrega e pedem um pagamento de uma taxa, que só pode ser paga com cartão.

 

O entregador pode entregar uma maquininha com o visor danificado ou de uma forma que impossibilite a visualização do preço cobrado na tela, sendo um valor acima do real cobrado. O golpista também usa algum truque e desvia a atenção da pessoa para que a vítima digite a senha no campo destinado ao valor da compra. Isso permite que bandido descubra o código secreto. É importante ressaltar que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos. Em posse da senha do cliente, o bandido pode, posteriormente, trocar o cartão.

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