O período de declaração de imposto de renda é agitado para todos os contribuintes – só no ano passado mais de 27 milhões de pessoas físicas enviaram suas declarações. Infelizmente, é também uma época na qual cibercriminosos criam armadilhas para acessar dados pessoais das vítimas e roubar suas identidades. Essa modalidade de cibercrime é a mais rentável e altamente praticada durante esse período, já que a partir dela é possível cometer outros crimes.
“A partir do momento em que o criminoso tem acesso ao número de CPF, RG e nome completo da vítima, ele consegue falsificar os documentos e cometer uma série de crimes usando essa identidade. Por exemplo, o criminoso pode abrir uma conta em um banco, solicitar cartões de crédito e não pagar a fatura, fazendo com que o CPF da vítima se torne irregular no SPC ou Serasa. Infelizmente, é um golpe que engana facilmente as pessoas, já que são mascarados como comunicados oficiais da Receita Federal”, afirma Nelson Barbosa, engenheiro de segurança da Norton.
Para evitar cair nesses golpes, a Norton lista as principais ofensivas dos cibercriminosos e fornece dicas para se proteger:
- Phishing – Suspeite de e-mails que solicitam dados sensíveis, como documentos e endereço. A Receita Federal não envia e-mails cobrando dados cadastrais ou solicitando atualização da declaração já enviada;
- Falsificação do aplicativo IRPF – somente baixe aplicativos em lojas oficiais, como a App Store e a Play Store, e veja os comentários/opiniões sobre o aplicativo para se certificar de que não é falso. Preste atenção também no nome do desenvolvedor do aplicativo, e caso o nome seja suspeito, não baixe;
- Golpes por telefone – A Receita não faz chamadas para confirmar ou solicitar dados do contribuinte. Fique atento a essas ligações, pois podem ser um golpe aplicado por criminosos que visam roubar dados pessoais e bancários.