Por Eduardo Mecking*
O avanço da tecnologia sempre trouxe inúmeros benefícios operacionais e colaborativos para as empresas. Porém, não podemos deixar de mencionar que esse ecossistema também abriu portas para uma nova gama de ameaças: os ataques cibernéticos.
No Brasil, o crescimento vertiginoso deste crime tem colocado em risco a segurança das organizações. No primeiro trimestre de 2024, o número de ciberataques aumentou em 38% em comparação ao último trimestre do ano passado. Segundo o levantamento da Check Point Research, cada empresa brasileira é atacada, em média, quase 1,78 mil vezes por semana, seja por malware, ransomware, phishing, engenharia social e violações de dados.
Em paralelo a este cenário, as medidas proativas e o investimento em ferramentas e treinamento adequado para equipes têm crescido em ritmo acelerado no nosso país. Para se ter uma ideia, as empresas brasileiras eram estimadas a gastar US$ 1,3 bilhão em soluções de proteção de dados até o final do ano passado, segundo o relatório “IDC Predictions 2023”.
De olho nesse novo comportamento, a Microsoft passou a apresentar o Copilot for Security, sua inteligência artificial que promete revolucionar a segurança digital das corporações. O lançamento do recurso não poderia chegar em melhor hora, pois, como aponta um relatório global da Cybersecurity Ventures, os crimes virtuais causam prejuízos de US$ 10,5 trilhões por ano, quase cinco vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023. Tudo isso devido à perda de dados críticos, interrupção de operações, danos financeiros, prejuízos à reputação da empresa e exposição a penalidades legais por violação de regulamentos de proteção ao usuário.
Pensando nisso, como exatamente o Copilot Security pretende criar uma revolução? A Microsoft tem planejado suas ações contra prejuízos, que só tendem a crescer?
Primeiro, devemos entender que o Copilot é a primeira solução de IA generativa do setor projetada para ajudar os profissionais de TI a capturar o que as outras não conseguem. Ele pode ser alimentado por dados em grande escala e possui inteligência para se defender de ameaças, incluindo mais de 78 trilhões de sinais de segurança processados diariamente.
E, sim, a Microsoft pensou em tudo: os resultados são impressionantes!
De acordo com a empresa, os profissionais de segurança foram até 22% mais rápidos em todas as suas tarefas por meio do Copilot, os iniciantes 44% mais precisos e, ao final da experiência de uso, mais de 93% dos usuários quiseram usar o recurso novamente.
Entre os diversos benefícios da ferramenta, podemos destacar os algoritmos de aprendizado de máquina e IA para a detecção de ameaças e atividades suspeitas em tempo real, a resposta imediata a incidentes cibernéticos, que permite uma reação rápida e eficiente; e a investigação de segurança, com o fornecimento de insights detalhados sobre a origem das ameaças e as melhores ações para mitigar riscos.
A integração Copilot com outras soluções da Microsoft, como Microsoft Defender e Azure Sentinel, também amplia ainda mais o seu potencial, permitindo que as empresas criem uma defesa robusta e integrada.
Diante do aumento dos ataques virtuais e prejuízos desse tipo de crime ao mercado brasileiro, o Copilot for Security é uma inovação capaz de potencializar a proteção das empresas e impulsionar o crescimento do mercado de segurança digital. Ao investir em soluções avançadas, as empresas podem fortalecer suas defesas cibernéticas, proteger seus ativos e garantir a continuidade de seus negócios virtuais.
*Eduardo Mecking é Country Manager Brazil da Beyondsoft