A CLM Software, distribuidora de tecnologias com foco em segurança da informação, anunciou a criação da CLM Data Protection Unit, para atender demandas de canais e de clientes quanto à proteção de dados em função do GDPR – General Data Protection Regulation. Mauro Dourado assume como diretor da nova divisão, que unifica todas as soluções de proteção e privacidade de dados dos fornecedores que compõem o portfólio da CLM. A unidade capitaneada por Dourado também reponde por todas as subsidiárias da corporação, no Brasil, Peru, Colômbia e Estados Unidos.
A companhia estruturou sua nova unidade com especialistas multidisciplinares para que, a partir de análises, seja formatado um acervo de funcionalidades das diversas soluções de segurança que distribui, para identificar a quais demandas especificas, tanto da regulamentação brasileira como da GDPR, poderão ser atendidas por elas. O CEO da CLM, Francisco Camargo, explica que a legislação europeia, a GDPR, com seus 99 artigos, é muito abrangente e tem muitas nuances que precisam ser estudadas para que as empresas que trabalham com parceiros europeus ou atendam clientes europeus estejam em conformidade com suas regras.
“Inicialmente reunimos advogados e compliance officers para entendermos à legislação. Depois treinamos a equipe de produtos e de pré-venda, para que os projetos apresentados pelos canais estejam formatados para atender às necessidades especificas de cada cliente”, assinala.
A nova unidade, que centraliza as diversas soluções dedicadas à proteção e segurança de dados e da privacidade, aumentou bastante a qualificação da CLM e possibilitará atender mais canais à medida que seus clientes se defrontarem com os desafios da legislação europeia e brasileira.
Ainda segundo Camargo, a proteção de dados e a privacidade dos usuários sempre foram muito importantes. “A GDPR regulamentou esta preocupação, e vazamentos de dados de usuários agora podem custar muito caro para as empresas.” O executivo lembra que em tempos de transformação digital, as vulnerabilidades aumentam quanto maior for a superfície de exposição, que cresceu muito com o uso de dispositivos particulares conectados à rede da empresa (BYOD) e com o teletrabalho (Home Office).