A Sascar, uma empresa do grupo Michelin e especializada em gestão de frotas e monitoramento de veículos e cargas, comunicou nesta manhã (29) que foi vítima de um ataque cibernético em seu ambiente de Tecnologia da Informação. O incidente impactou o ambiente, causando indisponibilidade de suas plataformas, afetando a operação.
A empresa ressaltou que as equipes de Segurança da Informação acionaram os seus protocolos de controle de segurança para bloquear os ataques e minimizar os impactos. Afirmou ainda que as ações emergenciais de bloqueios de contas já foram realizadas, impedindo novos acessos ilícitos.
“Continuamos em célula de crise apurando as consequências e buscando restabelecer o quanto antes a operação, mas já adiantamos que estamos tomando todas as providências junto às autoridades competentes”, diz a companhia. O site da companhia fora do ar.
A Sascar é mais uma vítima de ataques cibernéticos. Ela se junta a organizações como Grupo Marista, que segue atuando na resposta a incidente sofrido no dia 20 de março, ao Mercado Livre, que sofreu com invasão de um acesso não autorizando expondo código-fonte, e ao Grupo Americanas, que ficou quase uma semana com o e-commerce indisponível após incidente.
“Lamentamos muito pelo inconveniente que este incidente possa ter causado. A Sascar ressalta que faz uso de tecnologia e padrões rígidos de segurança e continuará aprimorando sua infraestrutura para robustecer cada vez mais os protocolos de proteção de dados e sistemas”, diz. A empresa acrescenta ainda enviará novos comunicados atualizando as informações e que os canais de atendimento estarão disponíveis durante o período de indisponibilidade.
A Security Report disponibiliza o comunicado da Sascar:
“Como muitas empresas atualmente, a Sascar foi vítima de um ataque cibernético no último dia 28, que afetou parte dos seus sistemas. A companhia, que suspendeu proativamente todas as operações, já está, gradativamente, reativando os seus serviços, a fim de retornar à normalidade para a totalidade de seus clientes e colaboradores. Ao mesmo tempo, a empresa investiga a natureza e a origem do ataque junto às autoridades competentes, tomando as providências adicionais necessárias.”