A Check Point alerta para as centenas de amostras de código malicioso identificadas semanalmente que se destinam especificamente a computadores macOS. Os pesquisadores da CPR pedem às organizações e aos usuários que não minimizem os riscos de segurança inerentes a estas máquinas e este sistema operacional.
O principal risco cibernético associado aos dispositivos macOS utilizados em ambiente corporativo é o adware, um código malicioso que tenta, entre outras coisas, exibir conteúdo publicitário não solicitado. Detectar e desinstalar um adware pode ser muito difícil, já que este tipo de malware tenta se infiltrar nos computadores dispositivos de modo fraudulento, tornando quaisquer esforços de remoção tão difíceis quanto possíveis. O adware pode também capturar e enviar dados sensíveis como informação relativa ao sistema operacional, localização do dispositivo, entre outros dados que, se expostos, representarão um grande risco.
O adware Pirrit, uma variante de um adware para Windows ativo desde 2014, é o malware mais prevalente em dispositivos macOS corporativos. Identificado pela primeira vez em 2016, o Pirrit tem o foco essencialmente voltado para a exibição de conteúdo publicitário não solicitado, sendo capaz também de tomar controle de um dispositivo infectado ou roubar informação sensível.
“Apesar de os números não serem tão dramáticos quanto no ambiente Windows, é necessário enfatizar a segurança independentemente do dispositivo e sistema operacional. Qualquer ataque bem-sucedido pode ter sérias consequências, especialmente num ambiente corporativo”, informa Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.
Uma solução de segurança que priorize a prevenção deve ser uma parte fundamental de qualquer dispositivo, independentemente do sistema. Os pesquisadores da Check Point Software relembram ainda que os usuários não são apenas vulneráveis aos tradicionais vírus e malware, mas também às técnicas de engenharia social e ameaças como o phishing.