A Rockwell Automation divulga os dados relacionados à cibersegurança da sua 10a edição do “Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente.” Segundo o estudo, em terço dos entrevistados afirmou ter responsabilidade direta pela cibersegurança nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO). E diante da aceleração da adoção da IA 61% dos profissionais planejam adotar a ferramenta e o aprendizado de máquina (ML) para segurança nos próximos 12 meses, superando em 12 pontos percentuais o setor de manufatura em geral.
À medida que os fabricantes avançam em direção às operações inteligentes, a integração entre as áreas de TI e TO aumenta o risco de ataques cibernéticos. O relatório mostra que os fabricantes estão adotando a Inteligência Artificial para auxiliar na gestão desses riscos e fortalecer a proteção.
De acordo com o estudo, a preparação cibernética se torna prioridade em talentos, mais da metade (53%) dos entrevistados que atuam em empresas com faturamento acima de US$ 30 bilhões identificaram práticas e padrões de cibersegurança como competências extremamente importantes, em comparação a 47% de todos os entrevistados.
O desenvolvimento da força de trabalho continua sendo um grande desafio, segundo os dados. A escassez de talentos qualificados, dificuldades com treinamentos e o aumento dos custos de mão de obra seguem como barreiras significativas à concorrência. Conforme os fabricantes buscam atrair a próxima geração de profissionais, competências em cibersegurança e análise de dados estão se tornando prioritárias, reforçando a importância de integrar inovação tecnológica ao desenvolvimento humano.
O vice-presidente e diretor de segurança da informação da Rockwell Automation, Stephen Ford, acredita que a cibersegurança deixou de ser apenas uma questão tecnológica e passou a ser uma pauta estratégica nas salas de reunião. “Com a crescente conexão entre TI e TO, a superfície de ataque se amplia. Nossa mais recente pesquisa confirma que o risco cibernético está entre as principais ameaças ao crescimento da indústria, algo que já observamos na prática. Não é possível proteger a empresa do futuro com as ferramentas do passado. A IA é parte essencial do conjunto moderno de soluções de segurança, permitindo que os fabricantes detectem ameaças em tempo real, mantenham a produtividade e se antecipem a um cenário de ameaças cada vez mais agressivo”, afirma o executivo.
O relatório também revelou que as ameaças cibernéticas estão entre os riscos externos mais graves: a cibersegurança (30%) figura entre os principais riscos externos, ficando atrás apenas da inflação e do crescimento econômico (34%).
Apesar disso, 38% dos fabricantes pretendem utilizar os dados coletados de fontes atuais para impulsionar a proteção cibernética.
O desenvolvimento da força de trabalho continua sendo um grande desafio. A escassez de talentos qualificados, dificuldades com treinamentos e o aumento dos custos de mão de obra seguem como barreiras significativas à concorrência. Conforme os fabricantes buscam atrair a próxima geração de profissionais, competências em cibersegurança e análise de dados estão se tornando prioritárias, reforçando a importância de integrar inovação tecnológica ao desenvolvimento humano.
Segundo o executivo, a cibersegurança passou a ser um facilitador para os negócios. “Não se trata mais apenas de prevenir ameaças, mas de viabilizar transformações com confiança. Os fabricantes mais visionários estão adotando de forma proativa tecnologias avançadas como a IA para se antecipar aos riscos em constante evolução”, comenta Ford.